A Origem do Nome IKIPORÃ e do Método BioPerSin
- ikiporabio

- 9 de jul.
- 8 min de leitura
Atualizado: 14 de jul.
A palavra IKIPORÃ carrega, em sua essência, um sentido profundo — fruto de uma inspiração que uniu caminhos, pesquisas, culturas, histórias e propósitos de vida. Sua criação é resultado de um trabalho de cocriação, colaboração e cooperação, que denominamos de (3Cs).
Inicialmente, no período de julho/2019 a novembro de 2019, o casal João e Rose, buscava um nome que se relacionasse com Ituporanga, cogitando as opções ITUPORÃ ou ITUPORAN e, que também vibrasse na frequência do número 7. Contudo, ao realizarem buscas de registros, constataram que esses dois nomes já estavam em uso.
Além disso, ambos apresentavam frequências diferentes da desejada: ITUPORÃ corresponde ao número 1, e ITUPORAN, ao número 6, conforme estudos numerológicos pesquisados.
Durante o período de criação do IKIPORÃ, registra-se a participação simultânea nos cursos de formação e autodesenvolvimento: “Os 7 Processos e o Potencial Criativo do Encontro” (Sagres) e “Aprendiz” (Unipaz – Universidade Internacional da Paz), ambos fontes de intensos impulsos de energia criativa, tanto por meio da atuação inspiradora dos professores, quanto pelos estímulos provenientes da convivência com os alunos-colegas.
Ressalta-se também que muitos dos insights que deram forma ao IKIPORÃ brotaram ao longo dos 820 km de peregrinação pelo Caminho de Santiago de Compostela — uma travessia pé-a-pé, passo-a-passo, de corpo, mente, alma e espírito, vivida por pai e filho (João e André), entre os dias 1º e 30 de junho de 2019. Caminharam lado a lado, de Saint-Jean-Pied-de-Port, Departamento de Pirenéus Atlanticos, nas montanhas da França, até a mística Santiago de Compostela (Região Autônoma de Galícia, Província de Corunha na Espanha), recebendo, a cada passo, inspirações que ecoam até hoje na essência do IKIPORÃ.

A inspiração definitiva para o nome IKIPORÃ surgiu no decorrer do mês de novembro de 2019, e foi sendo cocriado com a sua esposa Rose Maria Junckes da Silva Mattos, enfermeira, natural de Ituporanga (SC), herdeira de uma partilha de terra no município do Alto Vale do Itajaí.
O processo de cocriação contou com a colaboração e cooperação de seus filhos: Daniela Junckes da Silva Mattos (Fisioterapeuta e Pesquisadora em Ciências do Movimento), Gabriel Junckes da Silva Mattos (Educador Físico e Professor de Escola Waldorf) e André Junckes da Silva Mattos (Design, Terapeuta e Profissional de Tecnologia da Informação).
Nesse contexto dos 3Cs (Cocriação, Colaboração e Cooperação), o IKIPORÃ contou também com a participação de Manoel Agostinho Vieira, consultor em identidade visual e desenvolvimento organizacional, com formação em gestão a partir dos fundamentos da antroposofia (Adigo), natural de Florianópolis, residente em Vila do Conde (Porto) em Portugal, que prestou consultoria no planejamento do organismo e criação do logo da identidade visual do IKIPORÃ. Sendo que o design do logo da marca foi elaborado pelo filho do casal e ex-aluno da Escola Waldorf Anabá, André. que contém as seguintes representações:
Triângulos - trimembração a partir de um quadrado
Quadrado - quadrimembração
Quatro movimentos:
com 7 linhas cada - heptamembração
referência indígena - tipografia
reprodução do movimento do cosmos
referência à proporção áurea, presente na natureza e símbolo da perfeição (numerologia 7).
De acordo com estudo numerológico realizado pela terapeuta Derci Hotmeyer, do OIKOS – Centro de Educação e Terapias Naturais, de Criciúma (SC), IKIPORÃ vibra na frequência do número 7, que inspira o caminhar do organismo ecossocial como uma escola viva de regeneração.
Complementando essa visão, o terapeuta Cristoffi Sant’Ana, da Academia San Corpore, de São José (SC), realizou, em 4 de dezembro de 2019, um estudo radiestésico sobre o nome IKIPORÃ, identificando que: “a medição deu excelente, acima de 100%, e traz muita força energética.”
Aqui registramos um aprofundamento e comentários a partir da origem etimológica dos radicais que compõem o nome IKIPORÃ, entrelaçando suas raízes culturais e significados simbólicos:
IKIPORÃ: Um Nome Vivo, de Raízes Ancestrais
O nome IKIPORÃ, oficializado em 30 de novembro de 2019, hoje marca registrada, é mais do que um signo identificador: trata-se de uma síntese viva de visão, propósito e caminho evolutivo, especialmente no contexto da prática regenerativa e da espiritualidade integrada.
Seu significado se desdobra em camadas profundas quando exploramos as raízes etimológicas que o compõem, provenientes de três tradições culturais milenares, unindo oriente e ocidente:
1. IKI (japonês): Perfeição
No idioma japonês, iki (生き ou 息 dependendo do contexto) pode remeter tanto à vida (生き) quanto ao sopro/respiração (息), carregando também conotações associadas à leveza, elegância e sutileza.
Em outra acepção cultural, iki está relacionado ao conceito estético de beleza espontânea, refinamento natural e autenticidade. tal como elaborado no ideal tradicional de Iki no período Edo.
No contexto adotado aqui, IKI é interpretado como perfeição, sugerindo uma qualidade plena da existência, alinhada à fluidez e harmonia natural das coisas quando elas são como devem ser — não perfeição estática ou idealizada, mas uma perfeição viva, integrada ao movimento da vida.
2. KI / QI (chinês): Energia Vital, Sopro da Vida
No chinês tradicional e também no japonês (onde é lido como ki), o ideograma 氣 / 气 refere-se à energia vital universal, também chamada de chi ou qi.
Este conceito é central nas tradições taoísta, confucionista e na medicina tradicional chinesa (MTC).
Ele expressa o fluxo invisível que anima a vida — o movimento dinâmico que conecta corpo, mente e espírito ao cosmos.
KI é, portanto, a força que flui, o que movimenta, nutre e sustenta a existência. Em práticas como o qigong, tai chi ou reiki, essa energia é cultivada, equilibrada e canalizada com a intenção de harmonizar o ser humano com os ritmos da natureza e do universo.
3. PORÃ (tupi-guarani): Belo, Bonito, Harmonioso
Do tronco linguístico tupi-guarani, a palavra porã significa "belo", "bom", "agradável", "harmonioso".
É uma qualidade que não se limita apenas à aparência externa, mas está profundamente ligada à bondade essencial, à ordem natural das coisas, àquilo que está em conformidade com o bem viver (teko porã).
No pensamento indígena guarani, beleza é expressão de alinhamento com a natureza, com os espíritos e com o equilíbrio coletivo.
Assim, porã carrega também a noção de beleza verdadeira, aquela que é consequência da harmonia e da ética relacional.
IKIPORÃ: A Integração Viva dos Três Radicais
Ao reunir esses três radicais — IKI (perfeição), KI (energia vital) e PORÃ (beleza) — o nome IKIPORÃ emerge como uma expressão poética e simbólica de um ideal:
"A energia bonita e perfeita da vida em movimento" ou ainda:
"A beleza da energia vital em sua mais alta expressão de harmonia e perfeição"
Esse nome carrega a vibração de um organismo que se propõe a cocriar (com o espírito), colaborar (com a natureza) e cooperar (com a humanidade), seguindo o caminho dos 3Cs em profunda conexão com os princípios universais da vida.
Comentário Final
Assim, o nome IKIPORÃ atua como um mantra-vivo, um arquétipo verbal que ressoa com propósitos elevados e raízes profundas. Ele une o Oriente e o Ocidente, o ancestral e o futuro, o espiritual e o terreno — servindo como um símbolo de regeneração, cura e beleza em ação.
🌿 IKIPORÃ 🌿 - A Beleza Viva da Energia em Movimento
IKIPORÃ é mais que um nome. É uma palavra-síntese, um sopro ancestral que une culturas, sabedorias e propósitos em um só ser.
IKIPORÃ representa o caminho dos 3Cs:
🌱 Cocriação com o espírito,
🌾 Colaboração com a natureza,
🤝 Cooperação com a humanidade.
Seu nome ecoa três raízes etimológicas profundas:
🔹 IKI (japonês) — Perfeição. Evoca o estado natural do ser quando está em harmonia com a vida. Não uma perfeição rígida, mas a beleza fluida de quem vive com verdade.
🔹 KI / QI (chinês) — Energia Vital. É o sopro invisível, o fluxo que anima tudo o que existe. A força que pulsa no coração da Terra, do cosmos e do ser humano.
🔹 PORÃ (tupi-guarani) — Belo, Bonito. É o belo que nasce da harmonia. A estética da bondade, do bem viver e da conexão verdadeira com o mundo.
É verbo que se faz floresta,
é gesto que cura a Terra,
é nome que respira o futuro —
com raízes no sagrado.
“O IKIPORÃ nasceu como nome, mas tornou-se caminho. Ele identifica o espaço físico, mas também a alma do que ali floresce.” João Mattos

Para conduzir o organismo, foi desenvolvido um método próprio denominado de BioPerSin, com marca registrada, criado especialmente para o IKIPORÃ, surgido por inspiração, após participação de João Mattos, na Conferência de Agricultura Biodinâmica, realizada em fevereiro de 2020, em Dornach, na Suíça, durante viagem de trem de Basiléia (Suíça) para Überlingen (Sul da Alemanha), próximo ao Lago de Constança.
O método BioPerSin, trata-se de uma abordagem que une, de forma sinérgica, os fundamentos e os pilares da Agricultura Biodinâmica, da Permacultura e da Agricultura Sintrópica.
Cada um desses três pilares contribui com forças e energias vitais específicas para sustentar uma agricultura viva, que cura, consciente e regenerativa, onde:
Agricultura Biodinâmica: fundamentada na Antroposofia, ciência espiritual desenvolvida por Rudolf Steiner (Áustria, 1861–1925), trata a propriedade como um organismo vivo e autossustentável, integrando o espiritual e o cósmico ao cultivo da terra. Utiliza preparados biodinâmicos, calendários astrológicos e práticas que fortalecem a saúde do solo, das plantas e da comunidade.
Permacultura: concebida por Bill Mollison e David Holmgren (Austrália, década de 1970), oferece um modelo de planejamento ético e sustentável baseado na observação da natureza. Integra princípios de design ecológico que promovem o cuidado com a terra, com as pessoas e com a justa partilha dos recursos.
Agricultura Sintrópica: idealizada pelo agricultor e pesquisador suíço-brasileiro Ernst Götsch, inspira-se na sucessão natural das florestas tropicais para regenerar solos degradados e aumentar a biodiversidade. Utiliza consórcios e podas intensivas para estimular o crescimento das espécies e a organização de sistemas agrícolas complexos e resilientes.
Assim, o IKIPORÃ e o BioPerSin não são apenas métodos ou práticas agroecológicas. São expressões vivas de uma jornada devocional em comunidade, enraizada no compromisso com a regeneração da Terra e da alma humana.
Ao longo desse caminho, floresceu a AgriFlorFrutArtCultura — uma prática viva que une agricultura, flor(esta), fruto, arte e cultura em um só organismo. Mais do que técnicas ou métodos, trata-se de um modo de ser e agir no mundo, que brota da escuta profunda da natureza e do sagrado que nela habita.
Essa abordagem transcende a lógica fragmentada da produtividade, cultivando uma presença amorosa com a mãe-terra, onde cada gesto é um ato de cuidado, cada plantio, um rito de esperança, e cada colheita, um fruto de comunhão.
O IKIPORÃ se configura assim como um organismo vivo de cura, a serviço da saúde do solo, do corpo, da mente, da alma, do espírito e do planeta. Um lugar onde a natureza e o humano voltam a caminhar juntos, onde se cultiva alimento com alma, flor(esta) com consciência, arte com propósito e cultura com sentido.
Neste solo fértil, floresce um chamado: reconectar, regenerar, reencantar.
O Organismo IKIPORÃ compartilha sua jornada por meio do site oficial ikipora.eco.br e rede social no Instagran https://www.instagram.com/ikipora/ onde você encontra conceitos, informações, notícias, relatos e conteúdos no blog e imagens no Instagran.
Um espaço de encontro, onde se cultiva, junto com todos os seres que se sentem chamados, para um movimento de cura, transformação e que eleva os seres em conexão com a Terra e o Cosmo.
=============================================================================================
Guardiões e Cuidadores do IKIPORÃ:
Rose Maria Junckes da Silva Mattos, enfermeira, pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, natural de Ituporanga (SC), residente em Florianópolis desde 1980. Traz consigo a vocação pelos cuidados da saúde das pessoas, da família, valores, virtudes, dos alimentos, da terra e da natureza. Fez Curso de Design em Permacultura - PDC; em Agricultura Biodinâmica, Terapias Naturais e Orientais, Agrofloresta; Plantas Medicinais, Homeopatia, além de outros.
João da Silva Mattos, contador, bacharel em Sociologia, pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, em Direito, pelo CESUSC - Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina, Pós-Graduação em Administração Pública (Esag/Udesc) e em Auditoria e Controle (UFSC), natural de Orleans (SC), residente em Florianópolis desde 1971. Traz consigo a paixão pelo planejamento, inovação, cocriação, gestão organizacional e social, aliado aos cuidados com a terra, plantas, animais e a natureza. Fez Curso de Design em Permacultura - PDC; em Agricultura Biodinâmica; em Os 7 Processos e o Potencial Criativo do Encontro; em Aprendiz; em Terapias Naturais e Orientais; em Agrofloresta; em Plantas Medicinais, em Homeopatia, além de outros.




Comentários