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O “ser abelha” super organismo

  • Foto do escritor: ikiporabio
    ikiporabio
  • 3 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura


"O super organismo revela-se como uma entidade indivisível. Como algo que está além da soma de suas pequenas e muitas partes. Um ser completo que inclui também o mundo da floração.


Reconhecer a posição especial das abelhas entre os animais na sua relação com os seres humanos, significa compreender suas necessidades nos dias atuais, indo além de suas vantagens como polinizadoras e produtoras de alimento.


Alguns pensadores ajudaram neste reconhecimento:


• Maeterlinck propôs a existência de características para um “espírito da colmeia” em 1901, baseado no desapego que a abelha faz quando enxamea, pelo regulamento (mais ou menos abelha conforme a disponibilidade de alimento) do nascimento e na contenção da alimentação (consumir mais ou menos mel dependendo da disponibilidade).


• Ferdinand Gerstung expressou a ideia de um “superorganismo” em 1919. É dele também a expressão “povo abelha”.


• Rudolf Steiner propôs uma visão integradora da ação das abelhas na natureza, uma ecologia, e destacou a interação, a união entre a flor e este inseto fantástico, ambos formando um superorganismo para o benefício da humanidade e do Planeta.


Nos tempos atuais, Günther Mancke, tocado pelas dificuldades encontradas pelas abelhas e a ocorrência de seu recente desaparecimento, propôs na Páscoa de 1991, a “Weissenseifener”, também conhecido como colmeia do Sol, uma estrutura que respeita o comportamento das abelhas.


No Brasil, o agricultor biodinâmico Francisco Valenzuela Schulz e um grupo de estudantes de agronomia em Florianópolis, atuaram no projeto que se denominou “Apioca”, criando uma colméia em adobe.


A visão biodinâmica entende o conjunto de abelhas/seres em um enxame como um organismo integrado com a Natureza - um superorganismo, que expressa uma sabedoria própria.


Trabalhando com elas podemos vivenciar a forma comunitária não hierárquica da vida, uma atitude sem ganância, ódio ou ilusão.


Rudolf Steiner disse que toda aquela atividade que as abelhas desenvolvem entre si perpassa o apiário inteiro com vida amorosa.


Neste superorganismo também acontece a sua individualidade (da abelha), que se manifesta, por exemplo, na polinização de um grande número de espécies vegetais. É essencial para a compreensão das abelhas: •


A capacidade de atuação em apoio na produção de alimentos; • A necessidade da ação humana com o cuidado para a sobrevivência das abelhas e a manutenção de sua expressão; • A liberdade de enxamear (o livre enxamear); •


Reconhecermos seu papel ecológico fundamental e sua importância para a manutenção da diversidade alimentar e a vida propriamente dita na terra; • Sua necessidade de um ambiente equilibrado e livre de qualquer tipo de contaminação.


Os hititas, os gregos e os egípcios já conheciam os benefícios das abelhas desde os tempos antigos e registraram seus benefícios.


Na Grécia Antiga registra-se que a ninfa descobriu e ensinou aos homens o uso do mel; era conhecida como “Melissa”.


Mel, o resultado da interação entre a abelha e a flor é a primeira fonte de adoçante para a humanidade, e considerado um medicamento, antes de ser comumente reconhecido em nosso dias como alimento. "


 
 
 

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